segunda-feira, 21 de maio de 2012

Fazer ‘cara de paisagem’ evita brigas no trânsito, dizem especialistas



“Faça cara de paisagem [ao ser provocado]”, recomenda o especialista em segurança, coronel José Vicente da Silva Filho para evitar brigas no trânsito. Segundo ele, uma simples briga em meio a um congestionamento pode acabar numa agressão física grave ou até mesmo em morte, caso uma das partes esteja armada. “A gente nunca sabe quem é o outro indivíduo e as coisas sempre evoluem para o pior”, diz. Para Jorge Lordello, especialista em segurança e delegado de polícia licenciado, as pessoas devem pensar que na maioria das vezes o problema é causado sem intenção, por descuido ou imprudência do outro motorista. “Uma fechada pode ser um erro no trânsito e não algo feito para prejudicar”, afirma. Lordello indica ao motorista que jamais acelere o carro para provocar ou tirar satisfação de alguém que supostamente o afetou. “Se a pessoa vai atrás de você, feche o vidro e siga em frente, não dê atenção”, recomenda. “[O problema é que] as pessoas se sentem proprietárias do espaço que estão ocupando no trânsito”, diagnostica o porta-voz do Comando de Policiamento da Capital, tenente Emerson Massera. Ele já atuou em casos de brigas no trânsito, inclusive numa ocorrida no mês passado em frente ao quartel onde trabalha e que foi registrada por um fotógrafo do Jornal da Tarde. Masserra recomenda aos motoristas que cometem algum erro no trânsito, que peçam desculpas ao serem ofendidos pela pessoa prejudicada. “Quando um xinga e o outro pede desculpa, o que xingou se sente mal”, diz. De acordo com o tenente, em geral, as pessoas que se envolvem nesse tipo de ocorrência estão sob estresse e acabam se alterando nestes momentos, mas na maioria dos casos não são pessoas agressivas. O G1tentou entrevistar os dois homens envolvidos na briga registrada pelo fotógrafo, mas nenhum deles quis falar sobre o assunto. Segundo o tenente, caso a polícia não houvesse intercedido, o rapaz de branco poderia ter ferimentos graves. Os especialistas são unânimes em afirmar que a buzina também é motivo de confusão no trânsito, pois as pessoas costumam usar o dispositivo para apressar motoristas e pedestres ou até mesmo para provocar o outro. “Ela funciona como se fosse um palavrão e pode provocar a ira dos outros. Buzina só deve ser usada para evitar situação de perigo no trânsito. Ela não resolve nada quando o trânsito está parado”, diz Lordello. 
 Acidentes
No caso de acidentes de trânsito, os nervos ficam mais aflorados e a possibilidade de haver discussões é maior. Para evitar isso, o motorista deve manter a calma e tentar tranqüilizar o outro, caso ele esteja nervoso, aconselham pessoas do setor. Segundo os especialistas, o ideal é que as pessoas envolvidas troquem telefone, registrem a ocorrência e deixem para discutir às questões burocráticas referentes à batida no dia seguinte, quando o nervosismo do momento da colisão já tiver passado. Quando ocorre de um dos envolvidos fugir do local, o melhor é não ir atrás. “Nunca se deve perseguir o outro. Você não conhece aquela pessoa, não sabe se ela está armado”, recomenda o coronel Silva Filho. o ideal é anotar tudo o que for possível sobre o outro carro, por exemplo placa, cor modelo e depois ir até uma delegacia registrar a ocorrência. “Depois você pode cobrar o prejuízo no juizado de pequenas causas”, explica. Quem tem seguro anote tudo e depois ligue para seu corretor!!!Fonte: G1

sexta-feira, 18 de maio de 2012

PM separa 70 brigas de trânsito por dia


Todos os dias, segundo a Polícia Militar, entre os 35 mil chamados há, em média, 70 para atendimentos de brigas de trânsito na capital paulista. Uma média de um chamado a cada 20 minutos.
Parte dos desentendimentos e das agressões ocorre após pequenos acidentes, sem vítimas. Outra parte, porém, segundo a PM, é fruto da disputa entre motoristas por espaços das ruas e avenidas da capital, cada vez mais entupidas de veículos.
"Uma buzinada no semáforo. Um carro quer passar e o outro não deixa. Tudo isso pode ser motivo para um xingamento, um gesto obsceno, e dar início a uma briga", diz o porta-voz do comando da PM na capital, capitão Cleodato Moisés do Nascimento.
Para a psicóloga Liliana Seger, parte dos motoristas não tolera ter sua frente "roubada" numa fila e vê essa ação até como um deboche. "Ele entende: 'eu sou esperto e você é bobão'."
Para o gerente de produto Breno Lopes, 31, foi um sentimento assim que o fez instalar uma buzina náutica no veículo e a andar com uma lanterna comprida, que também servia de cassetete, no banco de trás por um tempo.
"Eu não gosto de gente espertona, de Gersons", disse ele que não chegou a brigar fisicamente, mas já foi ameaçado por motorista armado.
Dos desentendimentos, explica o capitão, mais de 50% envolve motociclistas.

O motorista Josias de Oliveira, 39, está nessa lista. No início do ano, conta, estava em um semáforo quando, de repente, um motoqueiro chutou a porta do seu carro.
"Eu abaixei o vidro e perguntei se ele estava maluco. Ele disse: 'É isso mesmo, João'. Eu parti para cima dele. Quando vi, tinha uns 15 motoboys e umas 50 pessoas me olhando", diz Josias, que se desvencilhou da situação com a ajuda de um motoboy.

fonte: Folha de São Paulo

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Planos de saúde serão obrigados a fornecer número do Cartão SUS a seus clientes


Os clientes de planos de saúde também vão ter o Cartão Nacional de Saúde, utilizado para monitorar o histórico de quem passa pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Isso será feito com a inclusão do número do SUS na carteira do plano de saúde. Com a inclusão, vai ficar mais fácil para o governo federal cobrar as despesas do SUS com atendimentos de segurados de planos privados.


Uma triagem do Ministério da Saúde identificou que cerca de 30 milhões de clientes de planos de saúde têm um número no SUS. As informações serão repassadas à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) que montará um cronograma com as operadoras para a inclusão desse número na carteira de seu plano de saúde. A partir de junho, os planos serão obrigados a fornecer o número aos seus clientes.

“Vai ser mais rápido pegar informação [sobre o histórico clínico do paciente] e o ressarcimento com o plano de saúde”, disse o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, após participar hoje (8) de audiência pública na Câmara dos Deputados.

Padilha esclareceu que o usuário não precisa buscar uma unidade pública de saúde para conseguir o cartão do SUS, que será fornecido pelas operadoras. Mesmo sem o documento, o atendimento na rede pública será garantido aos clientes de planos privados. Não existe prazo para que todos os clientes de planos, que somam mais de 47 milhões de pessoas, tenham o documento.

Desde março, os hospitais e clínicas que atendem pela rede pública são obrigados a registrar o número do cartão SUS dos pacientes nos formulários de atendimentos considerados complexos, como internação, sessão de quimioterapia, hemodiálise e transplantes.

Em 2011, o ressarcimento de planos de saúde ao SUS bateu recorde, com marca de R$ 82, 8 milhões, cinco vezes maior em comparação à arrecadação do ano anterior, de R$ 15,4 milhões. O ministro atribuiu o aumento a uma nova metodologia que possibilita checar com precisão os atendimentos a clientes de planos privados no sistema público de saúde.

Data: 09.05.2012 - Fonte: Agência Brasil



quinta-feira, 3 de maio de 2012

Diferenças entre o homem e a mulher na direção veicular



 Não só as diferenças físicas entre o sexo masculino e feminino justificam o desequilíbrio comportamental. O metabolismo, a agilidade, os atos impensados, a pressa, a orientação espacial, a necessidade de impor condições, de se julgar o dono do mundo são alguns fatores que dissocia o comportamento do homem e da mulher.

Diferenças comportamentais do universo masculino e feminino fizeram com que pesquisadores da University of Virginia atrelassem o fato a condições genéticas e a ação dos estrogênios.

    O hemisfério direito do cérebro é emotivo e o esquerdo analítico. Na mulher parece haver uma conexão maior entre esses hemisférios daí talvez atitudes mais seguras, mais bem direcionadas, melhor analisadas.

    O cérebro masculino é cerca de 10% maior que o feminino o que não significa melhor desempenho intelectual já que os testes de QI (Coeficiente de Inteligência) são semelhantes.

    Os homens são mais rápidos no raciocínio matemático e espacial enquanto as mulheres são melhores com as palavras, com as relações humanas. Não temos dúvida que isso é uma verdade.

    Julgamos o homem mais genérico, pouco analítico e pouco emotivo nas atitudes e execução de tarefas. Já as mulheres mais analíticas, detalhistas e emotivas executando tarefas com prévio planejamento e segurança.

    Na direção veicular vemos esse comportamento presente. O homem ativo, austero, exigente, dominador, agressivo, imediatista, irritado enquanto a mulher passiva, cautelosa, paciente, tranqüila.
    A agilidade, a pressa, muitas vezes a compulsão para velocidade são fatores presentes no universo masculino. Daí podermos entender que o homem na direção veicular tem todos os componentes para a sinistralidade. Observe que os acidentes são de médio a graves, quase sempre com vítimas. Já com as mulheres temos mais freqüentemente os acidentes leves, sem vítimas, com pequenos danos materiais.

    Quem seria o melhor motorista? O homem ou a mulher?
    Não tenho dúvida em afirmar que a mulher desenvolve essa atividade com melhor habilidade e qualidade que o homem. Afirmo isso tendo em vista a grande sintonia entre o hemisfério cerebral que é analítico e o que é emotivo, daí existir contenções para execução de tarefa com risco. Ela é portadora de todo o perfil ideal para execução dessa tarefa. Basta vermos os dados estatísticos de acidentes de trânsito que vamos concluir que a mulher é dotada de características próprias para enfrentar a direção veicular e o trânsito.
    É ela que mais respeita a sinalização, raramente comete ato inseguro e se sai muito bem diante de condição insegura.
    Já o homem, de raciocínio rápido e com boa orientação espacial é capaz de exageros com relação à agilidade, o respeito à sinalização, torna-se mais competitivo, detém uma direção ofensiva e chega ao acidente de média e grande proporção com muito mais facilidade.
    A mulher, pelo que apresentamos é realmente mais lenta com relação à orientação espacial, mas isso não desvaloriza a seguridade que ela porta e por isso a caracterizo como uma excelente operadora de máquina sobre rodas.
Principais diferenças:

texto:
Dr. Dirceu Rodrigues Alves Júnior
Diretor de Comunicação e do Departamento de Medicina de Tráfego Ocupacional da ABRAMET.