segunda-feira, 12 de novembro de 2012



9 erros comuns na hora de comprar um carro






1) Pensar apenas no valor da parcela do carro
Pensar apenas nas parcelas do financiamento na hora de planejar a compra do carro é um erro clássico. Além das prestações, ter um carro significa ter diversos outros gastos com a sua manutenção.
Entre eles, incluem-se o combustível, o IPVA, o seguro obrigatório DPVAT, o seguro particular, o licenciamento, os gastos variáveis com estacionamento, manutenção e outros gastos eventuais, como o valor da franquia do seguro, o conserto de alguma peça em caso de acidentes, o custo do pedágio em uma viagem e multas de trânsito.
Segundo uma simulação do consultor financeiro Mauro Calil, os gastos com um veículo no valor de 30.000 reais em quatro anos somariam 83.821 reais, se fosse incluído o pagamento parcelado de 20.000 reais e descontada uma entrada de 10.000 reais. Seria um total de 20.955,25 reais por ano, ou 1.746 reais por mês.  Por serem custos significativos, deixá-los de fora na hora de fazer o planejamento da compra pode trazer sérios prejuízos ao orçamento.
2) Ignorar a finalidade do carro
Na hora de pesquisar quais carros comprar, muitos se preocupam com o valor, o design, a marca e o modelo que mais lhes agrada. Mas, nem todos pensam em comprar o carro que é mais adequado ao uso.
Para acertar neste ponto, é importante pensar no tipo de uso que o veículo terá no dia a dia, se ele circulará em cidades grandes, se será usado para carga, para viagens, se precisará de um motor mais potente, ou se irá acomodar uma família. Para uma família grande, por exemplo, o comprador deve buscar um carro que acomode todos de forma segura e que não tenha comprometimento da suspensão e dos amortecedores, ao suportar mais peso.
Checar quais são os veículos mais vendidos na região onde o motorista irá circular, ou conversar com proprietários que já possuem o carro pretendido podem ser boas pistas para encontrar o veículo mais adequado.
3) Ficar empolgado com a oportunidade
A todo momento as montadoras e concessionárias anunciam promoções para fisgar mais clientes. Algumas oferecem iPads, outras viagens, descontos ou garantia estendida. Seja o que for, a promoção não deve ser o principal motivador para compra, mas apenas um benefício adicional.Se a intenção já era comprar determinado modelo e surgiu a promoção, ótimo. Mas o comprador não deve se guiar pelo impulso da promoção, ou por achar que aquela oportunidade é imperdível, como costumam dizer alguns vendedores. Uma compra por impulso não dá espaço para comparações e uma boa negociação. Se a promoção parecer realmente válida, peça ao vendedor pelo menos um dia e cheque em outra concessionária ou pela internet se aquela proposta realmente vale a pena.
A escolha deve ser bem pensada, já que a decisão vai permanecer com você por alguns anos e os custos também. Mesmo se a oportunidade for realmente boa, como, por exemplo, a redução do IPI, não havendo condições de fazer a compra de determinado carro, a empolgação não deve se sobrepor à razão. Às vezes, ao juntar o dinheiro para comprar o carro à vista mais para frente, a economia com os juros das prestações e com o possível desconto da compra à vista, podem trazer mais economia do que a redução do IPI, além do conforto de se saber que a compra não foi feita por impulso.
4) Não contabilizar o custo total do financiamento
Se o carro for financiado, é essencial que o comprador observe o Custo Efetivo Total (CET) da operação. O CET é a taxa que inclui todos os encargos envolvidos nas operações de crédito. Ela inclui não só os juros, como os impostos e outros custos do financiamento.
Dependendo do CET, o carro pode sair milhares de reais mais caro do que pareceu à primeira vista. Por isso, fazer uma simulação do valor das prestações incluindo o CET é fundamental para que o comprador não cometa o erro de comprar um carro e não poder honrar as parcelas depois.
Ao fazer um financiamento, também é importante comparar o CET da operação feita com o banco da montadora, que é o financiamento normalmente oferecido nas concessionárias e o CET dos bancos grandes. Em alguns poucos casos, a taxa de CET do banco grande pode ser mais barata do que a taxa da montadora.
E por fim, o financiamento em uma montadora pode ser muito mais barato que em outra. Assim, na hora de escolher entre um carro de uma marca ou de outra, vale a pena observar qual das montadoras oferece o menor CET. O custo mais baixo em uma delas pode desempatar a decisão.
5) Não atentar para os pequenos detalhes
A aposentada Maria Helena comprou um carro no valor de 150.000 reais e estava muito satisfeita até entrar no veículo pela primeira vez. “Quando eu fui andar com o carro pela primeira vez, eu vi que ele não tinha a alça de segurança no teto e eu sempre ando segurando essa alça porque me sinto mais segura, mais confortável”, diz. Como ela não dirige mais e só usaria o carro com o motorista, ela não olhou os detalhes da parte interna do carro e agora está pensando em trocá-lo por conta da falta que o item lhe faz. “Eu já pedi para colocarem a alça, mas neste modelo não é possível. Agora estou decidindo se compro outro, porque a alça me faz muita falta, principalmente para entrar no carro. O problema é que vou perder bastante dinheiro por vendê-lo agora”, diz Maria Helena.
Muitos compradores deixam escapar este tipo de detalhe, que no dia a dia faz uma enorme diferença. Por isso, é fundamental fazer um test drive. E às vezes, mais do que isso. Ao rodar poucos quilômetros, provavelmente só será possível notar seus pontos positivos, principalmente porque o vendedor ressaltará as qualidades e esconderá os defeitos do automóvel escolhido.
Para fazer um teste mais apurado, o ideal é alugar um carro do mesmo modelo, de preferência, o veículo mais velho disponível na locadora. Será esse automóvel que mostrará os efeitos do tempo e do uso sobre determinado modelo. E no caso de carros usados, algumas lojas permitem a realização de um test drive prolongado. A rede de concessionárias Itavema, por exemplo, permite que o interessado teste o carro que quer comprar durante três dias antes de fechar o negócio.
6) Deixar para comprar acessórios em lojas independentes
Se já há intenção de gastar dinheiro com os acessórios, vale mais a pena comprar a versão do carro que já vem com os acessórios de fábrica, do que comprar a versão mais básica e depois pagar pelos acessórios separadamente na concessionária.
Um levantamento feito por EXAME.com junto a concessionárias e lojas de acessórios mostrou que, para cinco modelos de carros de diferentes categorias, normalmente é melhor comprar uma versão mais equipada do que comprar a versão mais básica e adicionar os acessórios depois. O carro mais equipado de fábrica já tem embutido o preço dos serviços de instalação, que ficariam mais caros na instalação à parte.
Além disso, ao comprar a versão do carro mais equipada, é possível ter vantagens também na hora da revenda. Isto porque um carro sem itens básicos, como ar condicionado, travas e vidros elétricos, pode ter mais dificuldade em encontrar compradores. Se isso ocorrer, o vendedor terá que baixar ainda mais o preço para atrair interessados.
7) Pecar pelo excesso de acessórios
Na hora de comprar o carro, é comum que os vendedoreas ofereçam uma lista grande de opcionais. Fora os itens básicos, que podem ajudar a conseguir um melhor preço na hora da revenda, equipamentos não essenciais como frisos laterais, porta-objetos, aparelho de som com DVD e ar condicionado digital podem encarecer muito o valor do carro. Em casos extremos, podem inclusive desvalorizar ainda mais o modelo na revenda, como é o caso dos acessórios instalados quando se faz "tuning" do carro. O comprador precisa ficar atento para não exagerar nos acessórios na empolgação da compra e acabar não tendo como honrar o pagamento. Os opcionais podem representar gastos adicionais de mais de 10.000 reais.
8) Vender o carro atual por um valor muito baixo
De nada adianta conseguir um bom preço no carro novo se o seu usado for vendido por um valor muito baixo. Por isso, é importante evitar a venda do carro depois de uma forte desvalorização e também vendê-lo da forma certa.
Uma forte depreciação pode ocorrer, por exemplo, se o carro for vendido após um anúncio de que o modelo vai sair de linha, ou de que outra versão daquele modelo ou de um similar será lançada. Quem acompanha notícias de publicações especializadas pode conseguir se antecipar a esses movimentos, antes que os rumores alcancem os grandes veículos de comunicação.
Vender um carro com defeitos reduzindo o preço para que o futuro proprietário o reforme pode ser um grande erro. A maior parte dos compradores prefere que o veículo já esteja em ordem, pois assim pode usufruir do carro de imediato e sem dores de cabeça. Fazer alguns consertos pode ajudar a conseguir um preço mais alto e esta diferença pode compensar os gastos.
Se o proprietário não tiver capacidade de gastar muito dinheiro com os consertos, priorizar os problemas estéticos pode ser uma solução. Para-choques, rodas e capas de espelhos arranhados, por exemplo, são questões fáceis e baratas de se resolver e que podem fazer diferença na revenda.  
9) Não perceber que o carro usado foi maquiado
Algumas das dicas podem ser: participar da inspeção técnica do carro, pela qual todos os veículos passam antes da revenda; avaliar se há alguma assimetria entre as portas, os para-choques e o teto; e não comprar um veículo sem o manual, uma vez que o odômetro do carro pode ter sido adulterado para apresentar uma quilometragem menor, e apenas com o manual é possível checar se houve algum tipo de alteração.
Fonte: Exame

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

10 coisas de que os ladrões não gostam nos carros



1) Cores chamativas
Os carros com cores mais chamativas são evitados pelos ladrões por dois motivos: a maior facilidade de localização do veículo depois de roubado; e a menor procura no mercado paralelo, tanto por conta da maior dificuldade de revenda (por serem carros que não agradam a todos os gostos), quanto pelo fato de as peças coloridas serem menos buscadas para reposição.
“O criminoso evita cores mais chamativas. Já os carros com cores padrão, como branco, preto e prata, são os preferidos, porque se misturam na intensidade dos outros veículos em uma fuga e são mais buscados no mercado negro”, explica capitão Moisés.
2) Carros importados e de alto valor
São carros que normalmente chamam muita atenção, por isso, apesar do alto preço, são modelos desvalorizados pelos ladrões. “O ladrão tem medo de ser notado na rua com um carro desses porque é o tipo de carro que todo mundo olha. Além disso, estes carros costumam ter sistemas de segurança mais avançados, que dificultam o roubo”, esclarece Luiz Pomarole.
E ainda, como os carros importados e de alto valor são menos populares, há menos procura por este tipo de carro para revenda e também uma menor demanda por peças de reposição.
3) Carros menos populares
Os especialistas explicam que muitos roubos são resultados de encomendas. Sendo assim, qualquer tipo de veículo pode ser um alvo, desde que o mercado paralelo tenha um comprador interessado. Porém, os modelos menos comuns, apesar de não serem totalmente protegidos destas encomendas, acabam sendo menos roubados que os populares por estarem em menor quantidade.
“O carro menos popular tem menos risco de ser alvo porque o criminoso rouba e furta para vender no desmanche. Por isso, ele vai pegar o carro que tenha comércio mais rotativo. Não adianta pegar um carro que as pessoas não estão usando”, explica o capitão da PM.

4) Rodas básicas
“As rodas são o principal alvo dos roubos hoje em dia porque são vendidas muito facilmente. Como não existe uma identificação da roda com o veículo roubado, muita gente acaba comprando as rodas em qualquer lugar sem saber se elas são fruto de um roubo”, diz o porta-voz da PM.
Moisés explica que, como muitos roubos são motivados principalmente pelas rodas, os carros com rodas mais básicas acabam mais ignorados pelos ladrões do que os carros com rodas de liga leve, por exemplo. E ainda, se o objetivo for roubar um certo modelo de veículo e o ladrão encontrar dois carros do mesmo modelo, ele irá preferir aquele que tiver as rodas em melhores condições.
5) Picapes e SUVs movidos a gasolina
Boa parte dos modelos de picapes e SUVs são vendidos com duas opções de motores: movido a diesel ou a gasolina. Segundo Pomarole, os modelos movidos a gasolina são muito menos visados do que os movidos a diesel. “O motor diesel roda muito e, por isso, tem mais necessidade de reparos e a demanda por peças é mais alta. Por isso, nestas categorias, os carros movidos a gasolina são menos visados. A Pajero movida a gasolina, por exemplo, tem menor incidência de roubo”, afirma.
Ele também acrescenta que, como o motor a diesel costuma ser mais caro, ele também é muito buscado no mercado paralelo por compradores que buscam um preço mais acessível.
6) Carros sem acessórios externos
“Os carros com acessórios externos têm sido preferidos por ladrões, justamente por deixarem à mostra itens que são visados por eles”, afirma Pomarole. Ele diz que alguns dos acessórios externos mais visados são os estribos (peça que fica na lateral do carro e serve como suporte para subir em carros altos) e os estepes, peças que são muito roubadas por terem alta demanda no mercado paralelo.
Os estepes, por exemplo, podem estar localizados tanto dentro quanto fora do veículo. Se o objetivo for apenas furtar a peça, carros com estepe interno são menos buscados por dificultarem a ação. E ainda, se o ladrão estiver na dúvida entre dois carros parecidos, o item à mostra pode servir como critério de desempate. “Entre um Fiat sem estepe e um modelo Adventure, que vem com estepe externo, o ladrão vai preferir o Adventure”, afirma Pomarole.
7) Som de fábrica
Os rádios são um atrativo para os ladrões e muitas vezes são o objetivo principal do furto ou roubo. Segundo o porta-voz da PM, aparelhos de som de fábrica são menos vantajosos para os ladrões porque só servem para aquele modelo de carro. Em alguns casos, até param de funcionar quando desinstalados. “O criminoso já sabe que este tipo de rádio pode ser danificado se retirado do carro. E mesmo que não seja, eles também já sabem que os aparelhos de fábrica não têm tanto comércio quanto outros rádios que eles podem instalar em qualquer carro”, explica Moisés.

Ele também explica que os carros com rádios mais básicos são menos visados. “Hoje o criminoso está mais atento ao que é bom e o que não é. Quanto mais básico o aparelho, menos chamará a atenção. Aparelhos com DVD e GPS, por exemplo, têm sido bastante roubados”, diz o capitão.
8) Travas manuais
Moisés explica que, apesar de existirem sistemas mais avançados, as travas manuais podem inibir a ação do ladrão ao serem avistadas. “As travas de volante e as travas de câmbio acabam criando um grau de dificuldade para a ação do criminoso e ele pode deixar de agir ao ver a trava. Não vai evitar 100%, mas vai dificultar o roubo”, diz.
Pomarole concorda que se o ladrão olhar a trava pelo vidro do carro, ele pode desistir de roubar o veículo, mas ressalta que este sistema de segurança pode ser altamente falível. “A trava não evita o roubo (quando a vítima está presente), apenas pode evitar o furto (quando a vítima está ausente). E nem sempre o motorista ativa a trava, às vezes ele esquece, ou não aciona porque logo vai voltar para o carro”, diz. Ele acrescenta que sistemas como rastreadores e localizadores, por exemplo, são mais eficientes porque não dependem do acionamento manual e ajudam o motorista a encontrar o veículo depois que o roubo foi consumado.
9) Insulfilm
Em um roubo, o uso do insulfilm pode evitar a aproximação do ladrão, uma vez que a película o impede de ver com clareza quem está dentro do carro. E no caso do furto pode dificultar a visualização de objetos deixados no interior do veículo que chamariam sua atenção.
No entanto, o item pode ser um tanto controverso: “Em um roubo, o ladrão pode preferir um carro sem insulfilm porque sabe quem está dentro do carro. Mas, ao mesmo tempo, em um furto, o ladrão pode preferir carros com insulfilm porque, ao fugir com o carro, ele ficará menos visível”, explica Pomarole. O insulfilm também não será eficaz no caso de um roubo programado, em que o ladrão já sabe quem é a sua vítima e, portanto, quem está dentro do carro.
10) Carros básicos
Os carros básicos naturalmente têm menos valor de revenda do que os mais equipados. Além disso, ao serem desmontados, terão peças mais baratas e menos acessórios do que os carros mais sofisticados. “Um painel atrativo, por exemplo, hoje em dia chama muito a atenção do ladrão quando o carro está estacionado em via pública”, explica o capitão Cleodato Moisés.
Os carros mais equipados muitas vezes também são roubados para que suas peças deixem os carros mais básicos da mesma linha mais equipados. É o que acontece, por exemplo, com modelos como oRenault Sandero, que está na lista dos 10 carros mais roubados em julho. É um carro que tem muitas versões, então alguns motoristas compram o modelo mais básico e depois buscam acessórios e outras peças para deixá-lo mais equipado
Fonte: Exame

domingo, 16 de setembro de 2012

Os carros mais roubados de agosto


Em agosto, o Fiat Punto foi o carro com maior frequência de roubo, segundo o ranking da CNSeg (Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais). Assim como em julho, a Fiat é a montadora que mais apareceu no ranking, com cinco modelos entre os mais roubados, sendo que dois deles, o Punto e o Stilo, ocupam o primeiro e o segundo lugar da lista.
Um dos motivos do índice alto de roubo é a dificuldade de encontrar peças nas concessionárias. "Quando falta peça no mercado original cresce a procura das mesmas no mercado paralelo e por consequencia o roubo.
O ranking da CNSeg mensura a quantidade de roubos de cada modelo em relação ao tamanho da sua frota circulante. Assim, os modelos que têm mais carros circulando não aparecem sempre como os mais roubados, mas sim os carros que de fato são roubados com mais frequência. O que pode explicar a ausência do Gol nesta lista e a presença, por exemplo, de um Fusion.
Um total de 21.017 carros foram roubados entre os 47.476.323 carros que circularam pelas ruas em agosto. Os dados correspondem a uma média de 4 carros roubados a cada 10.000. A mesma frequência do mês de julho. 
fonte: Exame

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Segundo IBOPE, 59% dos jovens dirigem enviando SMS




“É como se o indivíduo dirigisse de olhos fechados e, quando precisa reagir (frear ou desviar), não dá tempo”, diz o perito em acidentes Sérgio Ejzemberg.

Os entrevistados foram questionados se acham o hábito arriscado, 80% responderam que sim e um em cada três reconheceu que não faz nada para mudar.



Segundo o Diretor de Comunicação e Chefe do Departamento de Medicina de Tráfego Ocupacional da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (ABRAMET), Dr. Dirceu Rodrigues Alves Junior, dirigir nestas condições é tão perigoso quanto dirigir embriagado. O Dr. Dirceu alerta que "existe um rebaixamento dos sentidos que precisam estar intactos na hora de dirigir:concentração, raciocínio, audição, visão e o tato, tudo isso está comprometido em quem tecla no celular ao volante e em quem dirige embriagado."

Segundo o órgão americano de segurança no trânsito, o NHTSA, ao teclar um simples “ok”, o motorista aumenta em 23,6% a chance de sofrer um acidente.


As atitudes preventivas ainda não fazem parte do cotidiano do brasileiro. “Nós não sabemos se é umvício, ou uma compulsão pelo celular, mas o que estamos percebendo é a utilização do celular desnecessariamente na direção veicular”, finaliza o Dr. Dirceu.


quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Caminhões estão envolvidos em 24% das mortes no trânsito, diz Detran-RS



Os caminhões não representam nem 5% da frota dos veículos no Rio Grande do Sul, mas estão envolvidos em 24% dos acidentes com morte. O cansaço e as longas viagens são apontados como as principais causas.

Segundo levantamento divulgado pelo Departamento de Trânsito do Rio Grande do Sul (Detran-RS), dos mais de 900 acidentes com morte no estado de janeiro a junho deste ano, 219 envolveram pelo menos um caminhão. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, o principal motivo é a quantidade de horas do motorista ao volante. “A gente acredita que é o excesso de trabalho a que os motoristas são
submetidos. São muitas horas e muitas vezes eles ganham por produtividade”, aponta Antônio Marcos Martins Barbosa, chefe de Policiamento e Fiscalização da PRF.


O Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística (Setcergs) diz que os motoristas têm responsabilidade, mas atribui o alto número de acidentes às condições das estradas gaúchas. “Nós atribuímos que grande parte disso se deve à falta de infraestrutura que nós temos nas nossas rodovias, essencialmente à falta de duplicação das estradas”, avalia o vice-presidente Frank Woodhead. “A responsabilidade é individual, é pessoal, é intransferível do condutor do
veículo, no que tange à velocidade, aos cuidados prevencionistas”, contesta Ildo Mário Szinvelski, diretor técnico do Detran-RS.

O que poderia ajudar a diminuir o número de acidentes é o cumprimento da lei federal que entrou em vigor em junho e regulamenta a profissão dos transportadores. A legislação prevê uma pausa a cada quatro horas de viagem, intervalo para refeições e descanso diário de 11 horas por dia.
A fiscalização começa em setembro, mas grande parte dos caminhoneiros acredita que não será possível cumprir as exigências. “O Brasil começou a ter um aperto no tempo de entrega nas peças, que é impossível de cumprir se não viajar 24 horas”, Paulo Roberto Barck, presidente do Sindicato dos Empregados em Transporte Rodoviário de Cargas no RS.
No final de julho, a categoria fez protestos contra a nova lei, que, segundo o diretor do Detran, ainda precisa de ajustes. “É necessária a adequação da norma federal com locais de descanso adequados, para que ele possa colocar o seu caminhão e descansar”, pondera Ildo Mário Szinvelski.

No estado, 85% das cargas são transportadas pelas rodovias. No Brasil, o índice é de 68%.

Fonte: Globo.com

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Procon do Rio Grande do Sul notifica bancos sobre venda de seguros


O Procon do Rio Grande do Sul notificou bancos nesta semana quanto ao não cumprimento de lei estadual que prevê assistência obrigatório de um corretor habilitado para comercialização de seguros. A ação visa coibir a venda casada de produtos, como financiamentos imobiliários, planos de previdência e seguros tarifados.
A lei 13.651/2011 assegura que os clientes tenham assistência de um corretor de seguro na hora de contratar esse tipo de serviço.
– É uma forma de evitar que o consumidor, na hora de assinar um financiamento, por exemplo, tenha embutido na transação um serviço que talvez nem conheça direito – explica o diretor do Procon-RS, Cristiano Aquino.
De acordo com Aquino, conforme levantamento realizado pelo órgão de defesa do consumidor, poucas instituições financeiras cumprem a determinação no Estado.
– Trouxemos esse tema para discussão. Na próxima semana deveremos conversar com representantes dos bancos e de corretores de seguro para ver qual o melhor encaminhamento – completa Aquino.
A partir da notificação, na última segunda-feira, os bancos têm até dez dias para se manifestar.

Cuide da saúde da sua empresa


Segurança e Saúde Ocupacional
Para prevenir que os riscos ocupacionais prejudiquem a saúde da sua empresa, a Porto Seguro Serviços Médicos, por meio do produto Segurança e Saúde Ocupacional, traz uma proposta de gestão integrada.

Os benefícios de uma ação eficiente para melhoria do ambiente e condições de trabalho, aliados a um programa de Segurança e Saúde Ocupacional, permitem a redução do número de acidentes e doenças ocupacionais e do absenteísmo, além do aumento da produtividade e dos resultados positivos da empresa.
Principais Vantagens
SIGNIFICATIVA REDUÇÃO DO ABSENTEÍSMO E DO PRESENTEÍSMO.
QUALIDADE NO TRABALHO.
MELHORIA NA QUALIDADE DE VIDA DOS  FUNCIONÁRIOS.





terça-feira, 7 de agosto de 2012

Casarão de Lutzenberger reabre nesta quarta-feira


Imóvel onde viveu o ambientalista abrigará uma empresa de reciclagem, chamada Vida

Casarão de Lutzenberger reabre nesta quarta-feira Adriana Franciosi/Agencia RBS
Construída em 1931, a casa da família Lutzenberger passou por uma reforma de dois anos


A sequência de números 3-9 cravada em uma antiga fachada do bairro Santana indica o endereço que abrigará um legado de mais de oitenta anos. São as memórias de três gerações acolhidas em uma área de 460m². Nesta quarta-feira, o casarão da rua Jacinto Gomes onde viveu o ambientalista José Antônio Lutzenberger será oficialmente tombado como patrimônio de Porto Alegre. E reabre como memorial da família e sede da empresa fundada pelo ecologista. 
A casa de três andares projetada pelo pai, o arquiteto e artista plástico Joseph Lutzenberger, tomou forma em 1931. Décadas depois, dado o intenso trabalho do filho, o local pode ser considerado o berço do movimento ambientalista brasileiro. Ali, concentravam-se militantes reunidos pela defesa do meio ambiente, idealizadores da Agapan (Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural) e, entre 1987 e 2010, o espaço foi sede da Fundação Gaia. 
Dez anos após a morte de Lutz, a reinauguração da casa vai além do resgate de uma história. Projeta, também, a continuidade de um discurso. Os andares superiores abrigam, a partir desta quarta-feira, a empresa Vida, que atua no ramo da reciclagem industrial. No térreo, objetos e lembranças convidarão o público à uma viagem pelo acervo cultural e ideológico deste sobrenome. Lutzenberger. Do avô, às netas Lara e Lilly.

— Fomos felizes ao encontrar um solução que permite ocupar o imóvel com uma empresa que nosso pai criou e, ao mesmo tempo, preservar o vínculo com a sua história — avalia Lara Lutzenberger, também ambientalista.
Lilly Lutzenberger, responsável pelo acervo da família, acompanhou diariamente a rotina de restauração. Registrou em fotos todos os passos da readequação do local e cuidou para que os detalhes da casa fossem preservados exatamente como seu avô um dia quis. Para o funcionamento da empresa de acordo com as normas de acessibilidade, alguns elementos, como um elevador, tiveram de ser acrescentados. A guardiã da memória logo complementa:
— Mas a maravilhosa escadaria de madeira mantém-se intacta — orgulha-se.
O trabalho de ajustar o contemporâneo ao passado é assinado pelo arquiteto Flávio Kiefer, que também foi inspirado pelo clima de sustentabilidade do ambiente e só gasta energia com o necessário. O lema foi renovar, não refazer. E sobre a experiência de meter o bedelho na obra de um grande arquiteto, reconhece a responsabilidade:
— Ele (Joseph Lutzenberger) é uma espécie de sócio que tenho. Mesmo que não ao mesmo tempo, é como se estivéssemos trabalhando juntos — brinca.
Fonte: Zero Hora

Carro que anda na estrada e mergulha no mar


Inspirado nos filmes de James Bond, suíço cria carro que anda na estrada e mergulha no mar

O suíço Frank M. Rinderknecht, da Rinspeed, criou o sQuba depois de assistir diversas vezes ao filme "007 - O Espião Que Me Amava"

Foi uma cena do filme 007 - O Espião Que Me Amava (1977) que inspirou a criação do sQuba, o primeiro carro mergulhador do mundo.  O suíço Frank M. Rinderknecht, da Rinspeed, ficava revendo e revendo em sua mente a cena do longa em que Roger Moore dirigia sob as águas um carro que instantes antes parecia ser apenas um veículo comum. "Por três décadas eu tentei imaginar como seria possível construir um carro que andasse embaixo da água. Agora, esse sonho se tornou realidade", conta ele.
Divulgação



















Para criar o sQuba, os profissionais da Rinspeed trabalharam com a empresa de engenharia suíça Esoro. O carro foi construído a partir do Exige, da Lotus. O motor a combustão foi removido para dar lugar a três propulsores elétricos. Um deles garante a locomoção em terra, os outros dois trabalham para fazer o motor submerso funcionar.
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Estes últimos contam com a ajuda de dois poderesos jatos subaquáticos Seabob, posicionados na dianteira do carro, e que "respiram" por meio de adufas rotativas da HS Genion (que controlam a entrada de água). Baterias de íon-lítio alimentam os motores. Segundo Rinderknecht, o sQuba é um carro de emissão zero - os lubrificantes, inclusive, são biodegradáveis.
Divulgação



















Em terra, sQuba conta com molas e amortecedores inoxidáveis da KW e largos pneus Pirelli em rodas da AEZ feitas sob medida. Mas na água, o carro se transforma. Para deixar os ocupantes à vontade, o moderno interior do veículo da Strähle + Hess é resistente à água salgada. Até madrepérola foi usada no acabamento interno.
FuncionamentoO funcionamento do sQuba é simples. A pessoa dirige o carro até a água e então o veículo boia. Para fazê-lo mergulhar, é só abrir uma das portas que ele começa imediatamente a submergir. O motorista e o passageiro respiram graças a um tanque integrado de ar comprimido.
Divulgação



















"Por razões de segurança, o veículo foi construído sem teto para que os ocupantes possam sair rapidamente em caso de uma emergência. Se ele fosse fechado, abrir uma porta seria impossível", explica Frank M. Rinderknecht. Além disso, se o sQuba fosse um carro fechado, seu peso seria muito maior e sua velocidade bem menor. O volume de dois metros cúbicos seria equivalente a duas toneladas. Sem ocupantes, o sQuba começa a flutuar automaticamente.
Divulgação


















Em terra, a velocidade máxima do sQuba é de 120 km/h e na água, 6 km/h. Ele pode ficar até 10 metros embaixo da água. O sQuba é apenas um carro conceito, não está à venda.
Fonte: Zero Hora 

terça-feira, 24 de julho de 2012

Carros com maior índice de roubos e furtos no Brasil no mês de junho


A pedido da exame.com, a CNSeg revelou quais foram os modelos com maior incidência de roubos em termos relativos, entre os 19.987 carros roubados no mês

A pedido da exame.com, a CNSeg (Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização) elencou os 10 carros com maior índice de roubos e furtos no Brasil no mês de junho. No topo da lista ficou o Fiat Punto, com 94 carros roubados no mês.
 
O resultado desta lista não se refere ao número de roubos em termos absolutos, mas sim aos modelos que tiveram maior índice de roubo em relação ao tamanho da sua frota. Assim, é possível observar quais são os carros preferidos dos ladrões, sem que os modelos com maiores frotas fiquem sempre à frente.
 
Em termos relativos, não são os carros populares - com mais exemplares em circulação - que figuram entre os mais roubados, mas sim modelos menos vendidos, mas que costumam enfrentar maior dificuldade para reposição de peças. “O alto custo da peça é o primeiro fator para o carro ser roubado. O segundo é a disponibilidade dessa peça. Como uma peça original costuma ser cara nas concessionárias e pode demorar a chegar, alguns motoristas buscam a peça no mercado paralelo, o que contribui para um aumento de roubos”, explica Ilson Barcelos.
 
No total, foram roubados 19.987 carros no mês de junho, o que significa uma incidência de quatro roubos ou furtos a cada 10.000 carros circulantes.

1º lugar: Fiat Punto

Quantidade de roubados/furtados: 94

Frota: 95.970
 
Frequência de roubos/furtos: 0,098%
 
O líder do ranking, Fiat Punto, foi lançado em 2007 no Brasil e é o 27º carro mais vendido em 2012 segundo a Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores). O carro se enquadra na categoria hatch compacto premium e tem como concorrentes diretos o Citroën C3 e Volkswagen Polo.
 
O Fiat Punto carrega como itens de série computador de bordo, faróis de neblina, Fiat Code, sistema Follow Me Home, párabrisa degradê, vidros escurecidos nas laterais e vidros elétricos (na dianteira) e alerta de manutenção. O fato de ser bem aparelhado pode ser um atrativo para os ladrões.

2º lugar: Peugeot 307

Quantidade de Roubados/Furtados: 83
 
Frota: 88.832
 
Frequência de roubos/furtos: 0,093%
 
À venda no Brasil desde 2002, o hatch médio da Peugeot não está na lista dos 50 carros mais vendidos da Fenabrave. Seus principais concorrentes são o Ford Focus, Citroën C4, Hyundai i30, Volkswagen Golf, Chevrolet Vectra GT e Nissan Tiida.
 
Segundo Ilson Barcelos, a alta incidência de roubos do carro pode estar ligada a dois fatores principais: a dificuldade de reposição das peças da marca Peugeot e o fato de o veículo se manter com as mesmas características por vários anos e as mesmas peças servirem em diversos modelos. "A Peugeot tem uma tremenda dificuldade de reposição das peças e o pessoal recorre ao mercado paralelo. E como as peças servem para mais de um modelo, a procura é maior. A mente criminosa procura os carros com peças mais fáceis de desovar", diz.

3º lugar: Fiat Stilo

Quantidade de Roubados/Furtados : 85

Frota: 90.992

Frequência de roubos/furtos: 0,093%

 Lançado no mercado brasileiro em 2002, o Fiat Stilo parou de ser produzido em 2010. O hatch médio tinha como principais concorrentes os carros Ford Focus, Citroën C4, Hyundai i30, Volkswagen Golf, Chevrolet Vectra GT, Peugeot 307 e Nissan Tiida.
 
Para Ilson Barcelos, o alto índice de roubo pode ser associado ao fato de o carro ter encerrado sua produção. “O Stilo é um carro de alto padrão, mas não tem tanto valor de mercado hoje porque saiu de linha. As peças, então, ficam cada vez mais caras em relação ao valor do carro e mais difíceis de serem encontradas. Com isso, os motoristas buscam preços mais acessíveis no mercado paralelo, pressionando os roubos”, avalia. 

4º lugar: Spacefox

Quantidade de Roubados/Furtados: 72

Frota: 82.089
 
Frequência de roubos/furtos: 0,088%

Lançado em 2007 no Brasil, o Volkswagen SpaceFox é o 44º carro mais vendido em 2012, segundo a Fenabrave. O modelo sportvan, parente do Volkswagen Fox e do CrossFox (com painéis e espaço interno semelhantes, mas mais completo), compete principalmente com as peruas e minivans, como o Fiat Palio Weekend, Honda Fit, Fiat Idea e Chevrolet Meriva.
 
Como muitas das peças podem ser usadas em  vários modelos da linha Fox, a demanda aumenta, pressionando a busca destas peças em desmanches. "Tirando as traseiras, que são diferentes, os modelos da linha praticamente não diferem um do outro. Cerca de 80% das peças servem para mais de um modelo", Barcelos. Ele acrescenta que os carros da linha Fox são mais completos e possuem um grande volume de itens de série, o que também deixa o carro mais visado.

5º lugar: Fiat Fiorino

Quantidade de Roubados/Furtados: 83
 
Frota: 338.706
 
Frequência de roubos/furtos: 0,084%

Lançado em 1980, o Fiat Fiorino já passou por diversas remodelações e é líder no segmentos de veículos comerciais. Este ano foi o vencedor de uma das mais importantes premiações de veículos comerciais, o Prêmio Lótus, ficando em primeiro lugar na categoria “Furgão Leve do Ano” .
 
No ranking de 2011 da CNSeg, o Fiorino ficou em 2ºlugar, com um índice de 1,061%, quase 11 ocorrências a cada 1.000 veículos.  
 
Ilson Barreto explica que como o modelo é mais usado por empresas, são carros que costumam ficar mais tempo circulando, portanto ficam mais desgastados e mais expostos a riscos. "O Fiorino é muito usado comercialmente. Ele tem um alto nível de desgaste e a tendência é que ele precise de mais manutenção e de reposição de peças. E como ele fica muito tempo na rua, fica mais exposto", comenta.

6º lugar: Fiat Idea

Quantidade de Roubados/Furtados: 119
 
Frota: 142.684
 
Frequência de roubos/furtos:  0,083%

O Fiat Idea, lançado no Brasil em 2005, foi o sexto carro mais roubado do mês de junho. Na categoria minivan compacta, o Idea tem entre os principais concorrentes o Chevrolet Meriva, Nissan Livina e o Honda Fit. Em 2010, o Idea foi totalmente repaginado, ganhou novos faróis, capô, para-choques, lanternas, porta traseira e está na 36ª posição entre os carros mais vendidos em 2012, segundo a Fenabrave. 
 
O modelo ocupou o terceiro lugar no ranking da CNSeg de 2011, com 1.335 unidades roubadas ou furtadas em um universo de 141.283 carros, o que gerou um índice de 0,945%. Foram cerca de 9 veículos roubados a cada 1.000. "É um veículo que tem peças muito caras em relação ao valor de mercado", explica Ilson Barcelos.

7º lugar: Chevrolet Zafira

Quantidade de Roubados/Furtados: 119
 
Frota: 109.668

Frequência de roubos/furtos: 0,076%

A Chevrolet Zafira ficou em sétimo lugar entre os carros mais roubados em junho e não está na lista dos 50 mais vendidos em 2012 da Fenabrave. Lançada em 2001, a minivan de sete lugares rivaliza com o Renault Scénic e o Citroën Picasso.
 
Por ser um carro bastante resistente, muitos motoristas permanecem com a Zafira por bastante tempo. E, se por um lado o carro não exige manutenção com tanta frequência, por outro os anos de uso o levam à depreciação, deixando as peças proporcionalmente mais caras. Isso leva alguns motoristas a recorrerem ao mercado informal. 
 
Ilson Barcelos também explica que com a redução do IPI para veículos, os carros novos sofreram reduções nos preços, provocando também uma desvalorização nos preços dos usados. Isso resultou em um aumento das fraudes por parte dos motoristas, que forjam roubos. "O consumidor tem a sensação de que perdeu dinheiro com o carro e o abandona para receber o valor do seguro por roubo", diz Barcelos, ressaltando que o aumento das fraudes vale não apenas para a Zafira, como para outros modelos.

8º lugar: Fiat Doblò

Quantidade de Roubados/Furtados: 67
 
Frota: 95.538
 
Frequência roubos/furtos: 0,070%

Desde 2001 no mercado, o Fiat Doblò, compete diretamente com o Renault Kangoo e o Citroën Berlingo. 
 
Barcelos acredita que tanto o Doblò quanto os outros carros da Fiat estão entre os mais roubados pelo fato de as peças da montadora apresentarem custo mais elevado. "O custo de reposição das peças da Fiat é alto, então o consumidor busca o mercado negro", afirma. 
 
A multivan não está na lista dos 50 mais vendidos da Fenabrave.

9º lugar: Citroën C3

Quantidade de Roubados/Furtados: 153

 Frota: 220.876

 Frequência de roubos/furtos: 0,069%

O Citroën C3 foi o 31º carro mais vendido em 2012, segundo a Fenabrave. O carro tem como itens de série direção elétrica, ar condicionado e computador de bordo e é bem equipado, o que pode ser um fator de atração para os ladrões. 
 
Mas, segundo Ilson Barcelos, a dificuldade em se obter peças da Citroën é o principal fator de influência no alto índice de roubo. "A própria concessionária tem dificuldade em repor as peças, e o cliente tem que entrar em fila de espera quando não tem seguro. A demora conjugada com a dificuldade de obtenção nas peças acabam levando o motorista a buscar desmanches ou peças não originais", explica.

10º lugar: Renault Sandero

Quantidade de Roubados/Furtados: 161
 
Frota: 235.446
 
Frequência  de roubos/furtos: 0,068%
 
O mais popular da lista, o Ranult Sandero é o 9º carro mais vendido em 2012, segundo a Fenabrave. Na mesma linha dos populares Volkswagen Gol, Fiat Palio e Chevrolet Corsa, o Sandero pode se diferenciar de seus similares no quesito roubo por conta da diversidade de versões. "O Sandero tem muitas versões e uma mesma peça vale tanto para o Stepway quanto para a versão mais básica, então a busca por peças no mercado é alta e os demanches buscam justamente os carros com a maior demanda", explica Ilson. 
 
Além disso, Ilson Barcelos afirma que o Renault Sandero tem sido um carro bastante adotado por empresas, aumentando o risco de roubos. "Muitas empresas adotaram o Sandero como frota, e quando o carro é utilizado por empresas, o uso é mais frequente, aumentando tanto a necessidade de manutenção e reposição de peças, quanto a exposição a roubos por ficar na rua", pondera.

Fonte: Exame