quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Caminhões estão envolvidos em 24% das mortes no trânsito, diz Detran-RS



Os caminhões não representam nem 5% da frota dos veículos no Rio Grande do Sul, mas estão envolvidos em 24% dos acidentes com morte. O cansaço e as longas viagens são apontados como as principais causas.

Segundo levantamento divulgado pelo Departamento de Trânsito do Rio Grande do Sul (Detran-RS), dos mais de 900 acidentes com morte no estado de janeiro a junho deste ano, 219 envolveram pelo menos um caminhão. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, o principal motivo é a quantidade de horas do motorista ao volante. “A gente acredita que é o excesso de trabalho a que os motoristas são
submetidos. São muitas horas e muitas vezes eles ganham por produtividade”, aponta Antônio Marcos Martins Barbosa, chefe de Policiamento e Fiscalização da PRF.


O Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística (Setcergs) diz que os motoristas têm responsabilidade, mas atribui o alto número de acidentes às condições das estradas gaúchas. “Nós atribuímos que grande parte disso se deve à falta de infraestrutura que nós temos nas nossas rodovias, essencialmente à falta de duplicação das estradas”, avalia o vice-presidente Frank Woodhead. “A responsabilidade é individual, é pessoal, é intransferível do condutor do
veículo, no que tange à velocidade, aos cuidados prevencionistas”, contesta Ildo Mário Szinvelski, diretor técnico do Detran-RS.

O que poderia ajudar a diminuir o número de acidentes é o cumprimento da lei federal que entrou em vigor em junho e regulamenta a profissão dos transportadores. A legislação prevê uma pausa a cada quatro horas de viagem, intervalo para refeições e descanso diário de 11 horas por dia.
A fiscalização começa em setembro, mas grande parte dos caminhoneiros acredita que não será possível cumprir as exigências. “O Brasil começou a ter um aperto no tempo de entrega nas peças, que é impossível de cumprir se não viajar 24 horas”, Paulo Roberto Barck, presidente do Sindicato dos Empregados em Transporte Rodoviário de Cargas no RS.
No final de julho, a categoria fez protestos contra a nova lei, que, segundo o diretor do Detran, ainda precisa de ajustes. “É necessária a adequação da norma federal com locais de descanso adequados, para que ele possa colocar o seu caminhão e descansar”, pondera Ildo Mário Szinvelski.

No estado, 85% das cargas são transportadas pelas rodovias. No Brasil, o índice é de 68%.

Fonte: Globo.com

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Procon do Rio Grande do Sul notifica bancos sobre venda de seguros


O Procon do Rio Grande do Sul notificou bancos nesta semana quanto ao não cumprimento de lei estadual que prevê assistência obrigatório de um corretor habilitado para comercialização de seguros. A ação visa coibir a venda casada de produtos, como financiamentos imobiliários, planos de previdência e seguros tarifados.
A lei 13.651/2011 assegura que os clientes tenham assistência de um corretor de seguro na hora de contratar esse tipo de serviço.
– É uma forma de evitar que o consumidor, na hora de assinar um financiamento, por exemplo, tenha embutido na transação um serviço que talvez nem conheça direito – explica o diretor do Procon-RS, Cristiano Aquino.
De acordo com Aquino, conforme levantamento realizado pelo órgão de defesa do consumidor, poucas instituições financeiras cumprem a determinação no Estado.
– Trouxemos esse tema para discussão. Na próxima semana deveremos conversar com representantes dos bancos e de corretores de seguro para ver qual o melhor encaminhamento – completa Aquino.
A partir da notificação, na última segunda-feira, os bancos têm até dez dias para se manifestar.

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Segurança e Saúde Ocupacional
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Principais Vantagens
SIGNIFICATIVA REDUÇÃO DO ABSENTEÍSMO E DO PRESENTEÍSMO.
QUALIDADE NO TRABALHO.
MELHORIA NA QUALIDADE DE VIDA DOS  FUNCIONÁRIOS.





terça-feira, 7 de agosto de 2012

Casarão de Lutzenberger reabre nesta quarta-feira


Imóvel onde viveu o ambientalista abrigará uma empresa de reciclagem, chamada Vida

Casarão de Lutzenberger reabre nesta quarta-feira Adriana Franciosi/Agencia RBS
Construída em 1931, a casa da família Lutzenberger passou por uma reforma de dois anos


A sequência de números 3-9 cravada em uma antiga fachada do bairro Santana indica o endereço que abrigará um legado de mais de oitenta anos. São as memórias de três gerações acolhidas em uma área de 460m². Nesta quarta-feira, o casarão da rua Jacinto Gomes onde viveu o ambientalista José Antônio Lutzenberger será oficialmente tombado como patrimônio de Porto Alegre. E reabre como memorial da família e sede da empresa fundada pelo ecologista. 
A casa de três andares projetada pelo pai, o arquiteto e artista plástico Joseph Lutzenberger, tomou forma em 1931. Décadas depois, dado o intenso trabalho do filho, o local pode ser considerado o berço do movimento ambientalista brasileiro. Ali, concentravam-se militantes reunidos pela defesa do meio ambiente, idealizadores da Agapan (Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural) e, entre 1987 e 2010, o espaço foi sede da Fundação Gaia. 
Dez anos após a morte de Lutz, a reinauguração da casa vai além do resgate de uma história. Projeta, também, a continuidade de um discurso. Os andares superiores abrigam, a partir desta quarta-feira, a empresa Vida, que atua no ramo da reciclagem industrial. No térreo, objetos e lembranças convidarão o público à uma viagem pelo acervo cultural e ideológico deste sobrenome. Lutzenberger. Do avô, às netas Lara e Lilly.

— Fomos felizes ao encontrar um solução que permite ocupar o imóvel com uma empresa que nosso pai criou e, ao mesmo tempo, preservar o vínculo com a sua história — avalia Lara Lutzenberger, também ambientalista.
Lilly Lutzenberger, responsável pelo acervo da família, acompanhou diariamente a rotina de restauração. Registrou em fotos todos os passos da readequação do local e cuidou para que os detalhes da casa fossem preservados exatamente como seu avô um dia quis. Para o funcionamento da empresa de acordo com as normas de acessibilidade, alguns elementos, como um elevador, tiveram de ser acrescentados. A guardiã da memória logo complementa:
— Mas a maravilhosa escadaria de madeira mantém-se intacta — orgulha-se.
O trabalho de ajustar o contemporâneo ao passado é assinado pelo arquiteto Flávio Kiefer, que também foi inspirado pelo clima de sustentabilidade do ambiente e só gasta energia com o necessário. O lema foi renovar, não refazer. E sobre a experiência de meter o bedelho na obra de um grande arquiteto, reconhece a responsabilidade:
— Ele (Joseph Lutzenberger) é uma espécie de sócio que tenho. Mesmo que não ao mesmo tempo, é como se estivéssemos trabalhando juntos — brinca.
Fonte: Zero Hora

Carro que anda na estrada e mergulha no mar


Inspirado nos filmes de James Bond, suíço cria carro que anda na estrada e mergulha no mar

O suíço Frank M. Rinderknecht, da Rinspeed, criou o sQuba depois de assistir diversas vezes ao filme "007 - O Espião Que Me Amava"

Foi uma cena do filme 007 - O Espião Que Me Amava (1977) que inspirou a criação do sQuba, o primeiro carro mergulhador do mundo.  O suíço Frank M. Rinderknecht, da Rinspeed, ficava revendo e revendo em sua mente a cena do longa em que Roger Moore dirigia sob as águas um carro que instantes antes parecia ser apenas um veículo comum. "Por três décadas eu tentei imaginar como seria possível construir um carro que andasse embaixo da água. Agora, esse sonho se tornou realidade", conta ele.
Divulgação



















Para criar o sQuba, os profissionais da Rinspeed trabalharam com a empresa de engenharia suíça Esoro. O carro foi construído a partir do Exige, da Lotus. O motor a combustão foi removido para dar lugar a três propulsores elétricos. Um deles garante a locomoção em terra, os outros dois trabalham para fazer o motor submerso funcionar.
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Estes últimos contam com a ajuda de dois poderesos jatos subaquáticos Seabob, posicionados na dianteira do carro, e que "respiram" por meio de adufas rotativas da HS Genion (que controlam a entrada de água). Baterias de íon-lítio alimentam os motores. Segundo Rinderknecht, o sQuba é um carro de emissão zero - os lubrificantes, inclusive, são biodegradáveis.
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Em terra, sQuba conta com molas e amortecedores inoxidáveis da KW e largos pneus Pirelli em rodas da AEZ feitas sob medida. Mas na água, o carro se transforma. Para deixar os ocupantes à vontade, o moderno interior do veículo da Strähle + Hess é resistente à água salgada. Até madrepérola foi usada no acabamento interno.
FuncionamentoO funcionamento do sQuba é simples. A pessoa dirige o carro até a água e então o veículo boia. Para fazê-lo mergulhar, é só abrir uma das portas que ele começa imediatamente a submergir. O motorista e o passageiro respiram graças a um tanque integrado de ar comprimido.
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"Por razões de segurança, o veículo foi construído sem teto para que os ocupantes possam sair rapidamente em caso de uma emergência. Se ele fosse fechado, abrir uma porta seria impossível", explica Frank M. Rinderknecht. Além disso, se o sQuba fosse um carro fechado, seu peso seria muito maior e sua velocidade bem menor. O volume de dois metros cúbicos seria equivalente a duas toneladas. Sem ocupantes, o sQuba começa a flutuar automaticamente.
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Em terra, a velocidade máxima do sQuba é de 120 km/h e na água, 6 km/h. Ele pode ficar até 10 metros embaixo da água. O sQuba é apenas um carro conceito, não está à venda.
Fonte: Zero Hora